O JMC

O Instituto “José Manuel da Conceição” (JMC), que funcionou em Jandira, SP, de 1928 a 1970, foi inexplicavelmente fechado em 1970 pela Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), que agia como sua mantenedora.

Essa lamentável decisão de fechar o Instituto JMC, nunca esclarecida satisfatoriamente, é até hoje motivo da mais profunda consternação por parte de seus ex-alunos, ex-professores, e ex-funcionários.

Nos seus quarenta e dois anos de vida, o JMC marcou a vida de seus alunos e funcionários e de seus familiares. Por ali passaram cerca de 2.520 jovens, homens e mulheres. Ali ensinaram professores dedicados e competentes – talvez uma centena delAbre a Exposição do Instituto JMC no Museu Presbiteriano de Campinases. E profissionais não-docentes ali prestaram serviços de natureza variada. O JMC marcou a vida de todos eles.

Eu (Eduardo Chaves), responsável por este blog, fui aluno lá, de 1961 a 1963. Meu pai, Rev. Oscar Chaves, também foi, por quase o dobro do tempo que eu fui: ele estudou lá de 1934 a 1938.

É por isso que eu e muitos colegas nos recusamos a deixar que seja feito um obituário do Instituto JMC, mas, na nobre tradição protestante, o ressuscitamos na “palavra viva” (viva vox!) de um evangelho (uma notícia que traz felicidade) que traduz nossas memórias, na tradição oral, passada de pai para filho, de filho para neto, para sobrinhos, sobrinhos-netos, amigos… Mantemos viva a memória de uma excelente escola para que possamos  manter acesa a esperança de que a educação possa ressuscitar neste país, mesmo que seja “com um novo corpo, espiritual”, em que ela dispense escolas, porque permeia, ubiquamente, todas as interações da sociedade.

figueiraO JMC não oferecia aos seus alunos apenas a oportunidade de uma vida de escola (com aulas, trabalhos, provas, exames): ele fazia jornada dupla e era também uma escola de vida para todos os que passaram por lá. É por isso que seu espírito pode perpetuar-se mesmo numa “sociedade sem escolas”, para usar o título do magnífico livro de Ivan Illich.

O JMC ajudava as pessoas a se desenvolver não só no plano intelectual, mas também no plano social, emocional, afetivo, moral, espiritual, físico (através do desporto), da ação humana em geral. O JMC criava, entre seus alunos, funcionários e professores, uma verdade comunidade (koinonia) — que dura até hoje! Os manuelinos se sentem todos verdadeiramente irmãos! Em que escola hoje os alunos conseguem se desenvolver intelectual, social, emocional, afetiva, moral, espiritual, e fisicamente e ainda aprender a importância de agir de forma planejada e racional para alcançar os objetivos ditados pelo seu projeto de vida?

É por tudo isso, e muito mais, que quem foi aluno, professor e funcionário do JMC dificilmente deixa de se lembrar daquele tempo com muito carinho e grande nostalgia. Não existe mais uma educação como a que se fazia naquela escola… O JMC era uma escola inovadora muito antes de inovação virar moda (também no discurso educacional, embora raramente na prática pedagógica escolar). 

Abre a Exposição do Instituto JMC no Museu Presbiteriano de Campinas

A Associação Alumni/Alumnae do “Instituto José Manuel da Conceição”, criada em 1992,  existe para perpetuar a memória da excelente educação que aquela escola nos propiciou e para tentar fazer com que, quem sabe, se viabilize a sua “segunda vinda” — ainda que num corpo diferente, espiritualizado… 

Criei originalmente um site para a Associação, no endereço http://jmc.org.br. Isso foi, se bem me lembro, em 1992, já lá vão 27 anos (reviso esta apresentação em 2019). Seu objetivo era ajudar a Associação a preservar a memória daquela que foi uma instituição marcante em suas vidas e que continua a ocupar um lugar importante no seu coração. 

Mas não consegui manter o site original atualizado, por causa das mudanças tecnológicas constantes e de inúmeros outros compromissos. Este blog é uma tentativa de atualizar as memórias, sem precisar mexer na estrutura mais complexa de um site completo. Coloquei minha mulher, Paloma Chaves, como co-proprietária do blog, para que ela possa, quem sabe, um dia dar continuidade a ele, quando os ex-alunos da escola tiverem se ido todos. Afinal de contas, neste ano (2019) já faz quarenta e nove anos que o último aluno a sair do JMC lhe fechou as portas e, por assim dizer, apagou-lhe a luz física.

Vou deixar esta página de apresentação fixa. Olhem no menu lateral para ver os posts mais recentes, os comentários, os arquivos de posts de meses anteriores.

Hoje, 22 de Setembro de 2019, Domingo, revi este site inteiro. E fiquei impressionado com o número de comentários que existem aos posts deste blog. Ao todo, há 113 comentários até hoje (22.09.2019). Só o artigo de apresentação, que aparece fixo quando se entra no blog (“O  JMC”), tem nada menos do que 40 comentários Assim, quem entra aqui às vezes lê apenas este artigo de abertura e um ou dois artigos mais e não se beneficia com a leitura dos comentários que são feitos diretamente após a transcrição de cada artigo. Aproveitem, tirem um dia para ler esses valiosos depoimentos. Eles são preciosos. Talvez encontrem ali alguém que um dia foi seu BFF – Best Friend Forever (Melhor Amigo Para Sempre). Ou o/a seu/sua namorado/namorada naquela época…

O endereço oficial deste Blog, que se chama “O Instituto JMC”, é:

https://jmc.org.br

Para ler as postagens do Blog, começando com as mais recentes, clique no lado direito desta página, em um dos ítens que estão abaixo do rótulo “POSTAGENS RECENTES”. Para ver todas as mensagens de um determinado assunto, clique no lado direito desta página no rótulo “CATEGORIAS” e selecione um assunto. Para ver todas as postagens introduzidas em terminado mês, clique no lado direito desta página no rótulo “ARQUIVOS” e selecione um mês.

Também mantenho uma Página no Facebook, em memória ao Instituto JMC, com o título “Instituto José Manuel da Conceição”, no seguinte endereço:

https://www.facebook.com/institutojmc/

Não deixem de visita-la. É uma página bem interativa que contém comentários, interações, fotos, choradeira… Nela você encontra, por exemplo, todas as 799 fotografias oficiais do Encontro de 2018, e muitas outras. 

Mantenho ainda um Grupo de Discussão no Facebook, onde os colegas podem bater papo, com o título “Instituto JMC”, no seguinte endereço:

https://www.facebook.com/groups/institutojmc/

Mantenho por fim, uma Página de Fotografias no Instagram, com inúmeras fotografias dos colegas, velhas e recentes, onde você pode curtir e comentar as fotos, identificar quem aparece nelas, etc. Essa página, que tem o título de “Instituto JMC”, está no seguinte endereço:

https://instagram.com/institutojmc/

Criei também uma página no Instagram, em homenagem ao nosso colega Paulo Cosiuc, falecido há poucos anos, com as fotos dos album de fotografias que a sua mulher gentilmente cedeu para que eu montasse a página no instagram. A página está no seguinte endereço:

https://instagram.com/jmccosiuc/

Tenho também uma Lista de Distribuição de Mensagens, em que, se você mandar uma mensagem para a lista, todos os seus mais de cem membros recebem imediatamente. Você pode enviar até mesmo fotografias e outros anexos junto de sua mensagem. A Lista de Distribuição de Mensagens se chama “Manuelinos”, e o seu endereço é:

manuelinos@jmc-online.com

Para evitar abusos na lista, você precisa se tornar um membro dela. Envie-me uma mensagem para

ec@jmc.org.br 

para que eu cadastre o seu nome na lista. 

Criei também um site, chamado “JMC-Website”, onde todas as mensagens anteriores da Lista de Distribuição de Mensagens podem ser consultadas. Está neste endereço:

https://meuconceicao.wordpress.com

[NOTA: O endereço anteriormente indicado aqui foi substituído por este em 18.05.2022]

Por fim, procurei reconstituir o site antigo do JMC, embora não tenha sido possível fazê-lo de forma completa. Ele pode ser visitado no endereço:

http://jmc-online.com

Esclareço que o domínio “jmc.org.br”, lá nos idos dos anos 1990, foi registrado por mim, em nome da Associação dos Ex-Alunos e Ex-Alunas, no Registro.BR, órgão responsável no Brasil por esses registros. Venho renovando esse domínio (e os outros) anualmente, como minha contribuição pessoal (além do trabalho de manter todos esses Mecanismos de Comunicação e Interação), em gratidão por tudo o que o JMC fez por mim.

Outros colegas também têm seus próprios Grupos de Discussão no Facebook.

A colega Oracy Nunes de Oliveira Bertola, de Dias Lopes da Laguna, MS, tem o grupo “Manuelinos – JMC”, no endereço:

https://www.facebook.com/groups/1652025448350677/

A colega Raquel Paschoal Demétrio, de Indaiatuba, SP, tem o grupo “JMC”, no seguinte endereço:

https://www.facebook.com/groups/257821457590251/

De última hora: Aqui está o material que o Emílio Eigenheer mencionou em sua belíssima Palestra de 21.09.2019, no Encontro de 2019 dos Manuelinos, e que ele generosamente autorizou que fosse disponibilizado aos colegas:

1 – Caderno do JMC 1

2 – Caderno do JMC 2

3 – Catálogo de Documentos e Fotografias

4 – Rev José Manuel da Conceição – Sermão e Biografia

5 – Rol de Alunos

6 – Imagens Cotidianas

Por fim, esclareço que não se deve confundir o Instituto “José Manuel da Conceição” com o Seminário “José Manuel da Conceição”, da Igreja Presbiteriana do Brasil, que é uma instituição bem posterior. Sempre achei que a IPB deveria ter dado um outro nome ao seu mais recente Seminário, para não confundir as pessoas, já que ela mesma já havia sido mantenedora de outra instituição com esse nome. Mas eu e a IPB nunca nos entendemos… Felizmente, registrei o domínio jmc.org.br antes dela.

Faça  bom uso deste site e dos outros mecanismos de comunicação e interação listados e compartilhe-os com os colegas Manuelinos.

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Eduardo Chaves
ec@jmc.org.br

instituto@jmc.org.br

Em São Paulo, 9 de Outubro de 2010
Atualizado em Salto, 6 de Novembro de 2015
Atualizado novamente em Salto, 20 e 24 de Julho de 2016
Atualizado novamente em Campinas, 20 a 22 de Setembro de 2019
Atualizado novamente em Salto, 18 de Maio de 2022 

62 thoughts on “O JMC

  1. Olá, Eduardo. Quero lembra-lo com carinho de que o Instituto JMC continua melhor que nunca no bairro do Campo Belo.

    • Helio,

      E deixe-me lembrá-lo de que o Seminário JMC que hoje existe não é uma instituição em continuidade com o Instituto JMC, de Jandira. Este foi fundado em 1928, pelo Rev. William Waddell, na época presidente do Mackenzie College, e teve suas atividades encerradas pela Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), que havia “herdado” o JMC (como o Mackenzie) em condições até aqui não claramente explicadas, apesar de passados mais de 40 anos. Isso se deu em 1970, no auge da Ditadura Militar que assolou o Brasil. Por isso, não acredito ser coincidência que tenham criado uma fábrica de munições no terreno que era do Jota — algo que, para mim, é um verdadeiro sacrilégio, pelo qual alguém pagará um dia. O Seminário JMC é um seminário, algo que o Jota nunca foi. O Jota preparava pessoas que pretendiam ir para o Seminário na sequência. O que relaciona os dois é a mesma igreja que lastimavelmente fechou aquela que foi uma das escolas mais interessantes que o Brasil já teve — e que quase destruiu o Seminário Presbiteriano de Campinas, de 1966 em diante. Tudo faz parte da mesma sórdida história que só faz desonrar a história do Presbiterianismo no Brasil.

      É isso.

      Eduardo Chaves

      • Olá caros amigos sou heliton estudei no jmc em 69 .
        Qui emoção estar aqui e poder falar com alguém daquela época.

  2. Como conseguir uma relação de alunos de 1968 e 1969, incluindo eu, do JMC. Meu e-mail é psiqlife@gmail.com

    Rogério Luís Domingues de Oliveira

    • Edmar,

      Não existirá jamais, escola nesse país como o querido JMC, “escola suigênere”, nos moldes em que foi criada, na plataforma cristã, na preparação do jovem cristão na parte intelectual, no caráter, na conduta. Hoje agradeço muito a Deus por ter tido esse privilégio de ter estudado no JMC.

      É por tudo isso que passa o tempo que passar e o querido JOTA continua vivo na mente e na memória de todos nós manuelinos.

      Edmar (65 a 70).

      • Adoro escrever nessa página, sobre o querido JMC (sigla mágica)… Tempos que não voltam mais, mas continuam vivos em nossas memórias. Edmar (Brasília 20/04/2015)

  3. Meu avô José de Souza Soares frequentava o JMC, e deu o nome à minha mãe de Jandira Eunice Soares Molica, por causa da cidade e do próprio Instituto. Ele falava com muita saudade sobre o fato. Ele foi regente na Igreja Presbiteriana Independente de Sorocaba por muitos anos. Faleceu em 2011 e minha mãe em 1998. Nós viemos para Jandira em 1976 e quando eu e o meu irmão Demilson Soares Molica estudamos na EE Profº Vicente Themudo Lessa, nós íamos visitar o JMC completamente abandonado e assombrado (segundo os colegas da escola). Tenho muita curiosidade sobre a história deste Instituto e gostaria de saber um pouco mais sobre o assunto.

    • Débora,

      Os vários artigos publicados (vide menu do lado direito) contam um pouco da história do JMC. Outros depoimentos que vou colocar quando tiver tempo também a ajudarão fazer um quadro geral do que foi o JMC. Se houver perguntas específicas, faça, que alguém talvez consiga responder.

      Um abraço.

      Eduardo Chaves

  4. Graça e paz! Estudei no ano de 1968 no JMC. Hoje sou pastor em Cotia da Igreja Apostólica Santidade ao Senhor. Fiquei muito feliz por descobrir este blog para que nunca se apague da memória o que o JMC foi e será para sempre: um símbolo profético de uma boa educação e de formadores de caráter. Meu nome é Ricardo. Estudei nos bons tempos do Rev. Pemberto e dos alunos Eliezer Trindade, Josafá…

    José Ricardo Américo da Silva

  5. O Instituto JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO, o querido Jota enquanto vivermos continuará vivo em nossas lembranças e na nossa memória. Edmar

    • Procuro todos os anos visitar o que sobrou do nosso tão querido JMC. Muitas pessoas que ali hoje trabalham não conhecem a linda e rica história do que foi o JMC. A última vez que lá estive, conversei com algumas pessoas (Centro Comunitário dos Idosos, Hospital, Câmara Municipal que funcionam ali) e elas ficaram encantadas com a belíssima história do que representou o JMC para a cidade de Jandira. Os Manuelinos ALMIR e JACIRA estão encabeçando o Encontro dos MANUELINOS que será realizado em Tatuí – SP em setembro próximo (2015). Fiquem todos com Deus.

      Edmar.

      • Esse encontro em Tatuí de fato ocorreu no mês de Setembro. Infelizmente, não pude ir por ter compromisso familiar (aniversário de filha) na mesma data. Mas vou ver se consigo que alguém que foi — o Elizeu Rodrigues Cremm, talvez — escreva um relato do encontro.

        Um abraço.

        Eduardo Chaves

    • Eu e meus irmãos e irmã, estudamos no JMC, na década de 60.
      Álvaro Lepri Ribeiro
      João Evangelista Ribeiro Neto
      Thereza Christina Lepri Ribeiro

  6. Fui interno em 1968 e1969 Quando fechou infelizmente, devo parte do meu sucesso na vida gracas ao JMC. Gostaria de rever algu dessa epoca

    • Olá Rogério eu sou um sobrevivente do jmc de 69 mas eu era muito novo sou de 61 tinha 8 anos apenas e era interno fiquei 2 anos foi muito legal

      • Oi prezado, estivemos juntos então!!! Meu Cel 11988083490

        Em sex., 13 de mai. de 2022 18:25, O Instituto JMC escreveu:

        > Heliton Ferreira dos reis commented: “Olá Rogério eu sou um sobrevivente > do jmc de 69 mas eu era muito novo sou de 61 tinha 8 anos apenas e era > interno fiquei 2 anos foi muito legal” >

  7. Estudei no JMC em 1966 gostaria de saber noticia de alguns alunos desse ano em especial, Gerson Altt Ricardo de Dourados MT., Cícero e outros. Boas lembranças. Walter Boaventura.

  8. Boa noite!

    Meu pai, Josué de Campos, estudou no JMC no período de 1947-1954 e posteriormente cursou Teologia no Seminário da IPI do Brasil, em São Paulo. Foi pastor da IPI até ser jubilado, aos 70 anos. Também foi capelão no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP e na Associação Evangélica Lar de Betânia – ASELB.

    Ele sempre demonstrou amor pelo JMC, manifestando seu carinho com os professores, funcionários e colegas.

    Tive oportunidade de conhecer o JMC na minha infância, quando acompanhei meus pais em um congresso que foi realizado na instituição.

    Meu pai faleceu no dia 18 de junho de 2013 e sinto muita saudade dele. Resolvi escrever aqui porque acredito que ele teria imensa alegria se pudesse ter tido a oportunidade de conhecer essa página.

    Parabéns pela iniciativa!

    • Obrigado pelo comentário, Ana Maria. Estudei no JMC de 1961-1963. Por isso, não conheci seu pai. Lamento o seu falecimento. Escreva sempre que quiser aqui. Um abraço. Eduardo Chaves.

  9. Meu pai, Pastor Pedro Duarte estudo no JMC de 1948 / 1952.
    Hoje com seus 91 anos reside em Rio do Sul – SC

  10. Meu pai, Osael Bastos Martins, foi aluno da JMC nos anos 30. Gostaria de receber fotos dessa época.
    Um abraço,
    Marilea

    • Pretendo com o tempo colocar fotos aqui. Por enquanto, entre no Facebook e procure por JMC. Você encontrará alguns grupos e todos eles têm fotos.

  11. Estou pesquisando nomes de velhos amigos e um deles é SERGIO FURQUIM DE ARRUDA e neste site apontou seu nome, não sei qual a ligação dele com o Instituto. Se puderem, peço que peçam a ele que se comunique comigo, para matarmos nossa saudade .

    • O Instituto JMC ao qual é dedicado este site deixou de operar em 1970. Faz 45 anos, portanto, que não tem alunos. Coloquei a lista de alunos porque alguns ex-alunos pediram, mas não há como descobrir se onde está um determinado ex-aluno e nem mesmo se ainda está vivo, dado o tempo passado desde que a instituição foi fechada. Lamento, portanto, mas não há como entrar em contato com seu amigo. Eduardo Chaves.

      • Caro Eduardo: eu estudei no JMC em 1966, porém não conheço o Sergio e não tenho nenhuma ligação com ele. Hoje moro em Montes Claros MG. Quem mora aqui e estudou lá é o Rev. Jeremias Fernandes Teixeira.

        Att. Walter Boaventura da Silva.

        Date: Tue, 1 Sep 2015 14:03:19 +0000 To: walterboaventura@hotmail.com

    • Sérgio Furquim de Arruda foi aluno do Instituto José Manuel da Conceição, conforme se pode constatar no post que contém a lista completa de alunos. O último aluno matriculado tem número de matrícula 2.604, e isso foi em 1969. O número de matrícula de Sérgio Furquim de Arruda é 711. Meu amigo Takasi Simizu estudou lá nos anos 50 e o número de matrícula dele é 598. O meu, que entrei lá em 1961, é 1514. Isso quer dizer, a meu ver, que Sérgio Furquim de Arruda deve ter estudado lá na década de 50, na segunda metade. Infelizmente não tenho as datas correspondentes a cada número de matrícula.

      Constato que Azarias Furquim de Arruda também estudou lá, com número de matrícula 2524 — isto é, no finalzinho da década de 60. Não sei se ele é parente do Sérgio.

      Infelizmente, é virtualmente impossível localizar os ex-alunos a menos que eles nos contatem. Pelo que sei, a escola foi fechada no final de 1970 — já não funcionando em 1971. Isso faz 45 anos!

      Obrigado por nos visitar, porém, apesar de não podermos ajuda-lo.

      Eduardo Chaves, responsável pelo blog.
      eduardo.chaves@jmc.org.br

  12. Tenho muitas saudades daquela época, sempre morei em Barueri, mas em 1968 e 1969 tive o prazer de estudar no JMC meu numero na lista é 2397 meu nome Renato May, também estudei nos bons tempos do rev. Pemperton, grande abraço a todos os Manuelinos.

  13. Achei muito interessante a iniciativa. Sou filho de Jandira e estudei no Themudo Lessa, mas nunca soube direito o que era o JMC. Todos falavam que era um internato e não havia muita informação. Me casei com uma pernambucana e quando vim morar em Recife descobri que um dos principais viadutos da cidade leva o do Capitão Themudo Lessa. Pesquisando, descobri que o presbítero era um intelectual que viajou o brasil disseminando o evangelho e que foi professor ai no JMC, onde ha referencia que também era um centro universitário. Themudo é natural da cidade de Palmares, aqui no interior do estado. Seria muito interessante que essa história fosse imortalizada e que a população de Jandira pudesse ter acesso, como um museu. Jandira é uma cidade dormitório e sua população não tem identidade com a cidade e essa iniciativa poderia ser começo. Obrigado.

  14. Simplesmente adorei! Não podemos deixar morrer a memória dos Manuelinos. Eu também já faço parte.

  15. Sou Edmar Moreira do Nascimento, estudei no Querido J.M.C. de 1965 a 1970. Que maravilha! Mais e mais manuelinos estão descobrindo essa página e estão dando seus depoimentos, relembrando tempos maravilhosos que ficaram nas lembranças nas recordações, na tentativa de relembrar colegas, espaço físico do J.M.C. etc ( quem não se lembra do sino pendurado, na verdade um pedaço de trilho da Sorocabana, próximo ao Harpper que anunciava o horário do café da manhã, do almoço e do jantar? E era tão forte que do outro lado do Jordãozinho no internato das meninas ouvia-se perfeitamente) Eu trabalhava na cozinha e todos os dias estava alí anunciando que o café, o almoço e o jantar estavam prontos.) Quantas recordações!!!! Quanta saudade! Queridos isso é o J.M.C. que continua vivo nas nossas lembranças e recordações. Grande abraço aos queridos manuelinos de todo Brasil.

  16. Saudações em Cristo !

    Caro Eduardo Chaves,

    Estudei no colégio JMC no período de 1966 a 1970. Como você pôde observar, fui um dos que apagaram da luzes desta amável instituição, onde aprendi a amar e respeitar meus colegas.

    E com grande satisfação, poder reviver de alguma forma, nem que seja na lembrança, os bons tempos que lá vivi ,eu e meus irmãos. Conheci muitos amigos entre colegas e professores , que hoje guardo em minha memória e em meu coração.
    Deixo aqui um grande abraço e desejo sucesso.

    Paz em Cristo!

    Luiz Alberto

  17. Olá amigos e colegas manuelinos de todo o Brasil. Sou Edmar (1965 a 1970) percebo que mais e mais manuelinos estão descobrindo essa maravilhosa página, para colocar suas saudades, seus sentimentos, suas emoções e procurar de todas as formas colegas inesquecíveis da sua época. Isso é fantástico!!!! Nada apaga esse sentimento!!!

    Abraço carinhoso e saudoso a todos os meus queridos manuelinos de todo o Brasil. Moro em Brasília e gostaria de receber todos os manuelinos na minha casa se isso fosse possível. Amigos manuelinos que nunca saem da minha memória: Paulo Cesar (Caveirinha), Tiago Escobar de Azevedo (Pastor da IPI), Mário, João Paulo, Iésio (Baiano), Celso Gorito de Resende-RJ, Celso Versette, Paulo Marques, Orville todos da minha época e tantos outros…

    Abraços Edmar.

  18. Olá, Eduardo!

    Vi seu comentário acerca do Seminário de Campinas. Você disse que a igreja quase o destruiu a partir de 1966. Mas creio que deve ser ressaltado o fato de que tal seminário estava mergulhado em liberalismo naquela época, motivo das necessárias investidas da Igreja para fazer com que ele retornasse à Ortodoxia.

    Um abraço!

  19. Sou ex-aluna do JMC. Uma escola inesquecível. Maravilhosa.
    Pena que naquela época na existia máquina fotográfica digital.

    • Fui aluno é gostaria de me comunicar, fiquei lá 02 anos antes de fechar!

      Em 25 de set de 2017 11:44 PM, “O Instituto JMC” escreveu:

      > Eduardo Chaves commented: “Neide, envie para mim seu e-mail para que eu > possa avisa-la sobre encontros de ex-alunos e outros eventos. Obrigado. PS > Se não quiser deixar aqui, pode enviar para eduardo.chaves@jmc.org.br. > Eduardo Chaves” >

      • Seu nome é Rogério o quê? Seu e-mail é psiqlife@gmail? Você mora onde? Vc estudou lá quando, 1969-1970?

        Pode me responder para ec@jmc.org.br se vc não quiser que todo mundo veja.

        Eduardo CHAVES

      • ROGERIO LUIS DOMINGUES DE OLIVEIRA

        69/70 psiqlife@gmail.com

        Em 26 de setembro de 2017 14:03, O Instituto JMC escreveu:

        > Eduardo Chaves commented: “Seu nome é Rogério o quê? Seu e-mail é > psiqlife@gmail? Você mora onde? Vc estudou lá quando, 1969-1970? Pode me > responder para ec@jmc.org.br se vc não quiser que todo mundo veja. > Eduardo CHAVES” > Respond to this comment by replying above this line > > New comment on *O Instituto JMC * > > > *Eduardo Chaves* commented on O JMC > . > > in response to *Rogerio L.*: > > Fui aluno é gostaria de me comunicar, fiquei lá 02 anos antes de fechar! >

      • SIM, FUI ALUNO NOS IDOS DE 1969 E 1970, MORO EM SP/SP, CONFIRMO MEU EMAIL! MEU NOME ROGERIO LUIS DOMINGUES DE OLIVEIRA. GRATO

        Em dom, 27 de out de 2019 às 23:09, O Instituto JMC escreveu:

        > Eduardo Chaves commented: “Seu nome é Rogério o quê? Seu e-mail é > psiqlife@gmail? Você mora onde? Vc estudou lá quando, 1969-1970? Pode me > responder para ec@jmc.org.br se vc não quiser que todo mundo veja. > Eduardo CHAVES” > Respond to this comment by replying above this line > > New comment on *O Instituto JMC * > > > *Eduardo Chaves* commented on O JMC > . > > in response to *Rogerio L.*: > > Fui aluno é gostaria de me comunicar, fiquei lá 02 anos antes de fechar! >

  20. Quero entender um pouco da estória do protestantismo no Brasil.
    No início das igrejas reformadas em nosso país, a formação de nossos pastores era feita através dos chamados Institutos Bíblicos. Depois, com o passar do tempo, foram organizadas as chamadas Faculdades de Teologia e, através delas e de outras instituições de Ensino Superior, vieram os Cursos de Pós-graduação, valorizando-se muito a formação acadêmica de nossos pastores – e, dessa forma, dos cursos de PhD começaram a surgir em nosso meio os PhDeus…!
    Portanto, na prática, vemos nossos Pastores como: PREGADOR ou MESTRE.
    O PREGADOR apesenta temas bíblicos, como quem defende uma tese. Usando sua habilidade de oratória, apresenta a sua opinião ou a de outros sobre temas bíblicos. O MESTRE, no entanto, nos ajuda a entender os temas bíblicos segundo a Palavra de Deus.
    Mas qual a diferença fundamental entre aqueles Institutos Bíblicos e as atuais instituições de Ensino Superior?
    Esta é a minha pergunta específica é: Como era tratada a questão ‘espiritualidade’ dos alunos, no currículo do Instituto JMC?
    Agradeço,
    Paulo Eugênio Anunciação

    • Vou procurar responder como historiador da igreja e como protestante, não só como presbiteriano…

      No início, a formação de pastores não era feita através de Institutos Bíblicos, porque eles não existiam. Era feita através do acompanhamento de um pastor já ordenado. Era feita na prática, portanto. Com o tempo foram criadas instituições de ensino para formar pastores. Boa parte das grandes universidades americanas de hoje começaram assim, como “colleges” destinados à formação de professores. Harvard. Yale. Princeton começaram assim. Alguns desses colleges se tornaram Seminários mais tarde nos EUA.

      No Brasil, no início, seguiu-se o mesmo padrão. O padre José Manuel da Conceição, já ordenado padre, se converteu ao presbiterianismo, e depois de curso intensivo de teologia reformada, foi ordenado o primeiro pastor presbiteriano brasileiro. Não fez curso de teologia em nenhuma instituição presbiteriana ou protestante. fosse ela Instituto Bíblico, Seminário de Teologia, ou Faculdade de Teologia. Esse tipo de instituição inexistia no século 19 — exceto no finzinho. Enquanto não existiam essas instituições formadoras, o método um-a-um era seguido.

      Houve discussão, quando foi criado o Mackenzie, em São Paulo (que era inicialmente uma instituição de educação básica). se ele deveria evoluir para conter um Seminário. A Igreja Presbiteriana brasileira não quis. com receio de ficar para sempre atrelada à Igreja Americana.

      Hoje em dia, a questão se resume se a formação do pastor exige um curso específico de Teologia, em Instituição credenciada de Ensino Superior, como as atuais Faculdades de Teologia, reconhecidas pelo MEC, ou se pode ser feito em cursos em instituições não assim credenciadas — de nível superior, como Seminários de Teologia, ou de nível mais curto (em geral 2 anos) como nos Institutos Bíblicos.

      Quando eu estudei no Seminário Presbiteriano de Campinas, havia dois cursos: um pleno, de 5 anos, para o qual se exigia o Ensino Médio completo; outro, breve, de três anos, para pessoas que se sentiram chamadas em idade mais velha e que tinham no máximo o Curso Ginasial completo (Ensino Fundamental II).

      Alguns seminários, como os da Igreja Presbiteriana do Brasil não querem ser credenciados pelo Ministério da Educação. Creem que vão perder autonomia. Outros, como a Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, optaram por se credenciar.

      Há denominações, em especial no universo Pentecostal, que não exigem curso bíblico ou teológico em nenhuma instituição específica.

      Digamos que impera uma certa liberdade. Nenhuma denominação protestante exige MBA ou Mestrado ou (muito menos) Doutorado de seus pastores, embora muitos os busquem e obtenham.

      Para dar aula em uma Faculdade de Teologia credenciada pelo MEC exige-se ao menos o Mestrado, fortemente se recomendando o Doutorado.

      Acho que é isso. Se não respondi a tudo, continue insistindo.

      Abraço.

      Eduardo CHAVES

    • No Instituto JMC a espiritualidade dos alunos era um pressuposto, mais do que uma exigência. Esperava-se que todos fizessem suas devoções pessoais e frequentassem os cultos diários da escola. E que evitassem comportamentos incompatíveis com o que se acreditava ser a moral cristã. Casas de namorados não podiam nem mesmo andar de mãos dadas dentro dos muros da escola.

      Eduardo CHAVES

      • Fechei as portas do JMC, saindo de lá contrariado, foi como uma casa para mim. Disciplina, organização, ciência, música e religião. Quem tomava conta dos alunos era a Sra. Isabel, que com certeza não deve mais estar entre nós. Definitivamente ter saido de lá não fez bem para mim! Saudades!

      • Eduardo, agradeço por seu atendimento. Parabéns por esse seu Ministerio. Abraço

  21. Oi Eduardo. Será que ainda há alguém vivo dos anos 1947-1948 além de euzinha?!!!

    • Creio que há gente mais antiga do que você viva ainda… embora não sei sobre os anos 1947-1948. A Martha Faustini Egg vai fazer 100 anos em Agosto, e estudou no JMC junto com meu pai, na segunda metade da década de 30. Há, também, um Jonas Alves dos Santos, que está com 87 anos completos, mas não sei quando ele estudou no JMC assim de cabeça… Precisaria pesquisar. O Rev. Pemberton, não sei se você conheceu, fará 99 anos este ano e está firme, comparecendo a todos os encontros. Você tem companhia…

  22. Boa noite Sr. Eduardo.
    Sou da Secretaria de Cultura de Jandira e estou necessitando de algumas informacões a respeito de alguns marcos e monumentos do JMC,.
    Exemplos:
    1 – a data de fundação do prédio que hoje é o Teatro Municipal Luiz Gonzaga.
    2 – Temos 2 (dois) pequenos obeliscos de fronte ao teatro, onde existiam placas de bronze, um deles o menor é uma homenagem ao Rev. Willian Alfred Wadell o outro não tem mais a placa de bronze, o senhor não tem foto dos mesmos para que possamos mandar confeccionar outra placa para a substituição.
    Leonel Morais de Oliveira
    Tel 11 97463-4969 – 92001-3864
    E-mail.: leonel@jandira.biz ou turismo.cultura@jandira.sp.gov.br

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